Familiares e amigos de Duarte Gomes, o primeiro Diretor Regional dos Portos da Madeira reúnem-se amanhã, no Funchal, numa missa que assinala o falecimento na passada semana, em Lisboa, deste homem, ainda hoje recordado nesta empresa.

Duarte Gomes era um jovem engenheiro civil, quando, a 3 de fevereiro de 1977, começou a trabalhar no Porto do Funchal como responsável pela fiscalização da construção do cais norte.

Em 1978, ficou como diretor interino, nomeado pelo Ministério das Obras Públicas de Lisboa, a cujo quadro pertencia.

Em 1978, com a extinção da Junta Autónoma dos Portos e a regionalização dos Portos foi convidado pelo então Presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim para ser o primeiro Diretor Regional dos Portos da Madeira. As primeiras medidas por si tomadas foram a concretização da construção do Parque de Contentores, no cais norte do Porto do Funchal, os melhoramentos no cais de Câmara de Lobos e o início da construção do Porto de Abrigo do Porto Santo.

Aquando das comemorações dos 40 anos da regionalização dos Portos da Madeira, Duarte Gomes considerou, numa cerimónia pública, que “o mais complicado foi dotar o Porto do Funchal de meios de descarga e movimentação de mercadorias, com a aquisição de modernos equipamentos para esse fim, a montagem de oficinas de reparação dos mesmos, stocks de peças para os equipamentos que eram únicos numa região que não podia socorrer-se no privado.”

Foi nessa época que entraram muitos trabalhadores nos portos, numa altura em que a diversidade de trabalho, tanto na parte terrestre como marítima, assim o impunha. Os Portos ficaram também com a responsabilidade do transporte de passageiros entre o Funchal e o Porto Santo, através do Pirata Azul, do Pátria e do Independência.

Em 1984, foi inaugurado o Porto do Porto Santo e a Marina do Funchal. Estas novas infraestruturas obrigaram à contratualização de mais pessoal para responder às novas atividades portuárias, o que justifica o grande aumento de trabalhadores que houve nesta altura, em que tudo era feito manualmente.

Nessa altura, o ambiente entre os funcionários dos portos, segundo o seu ex-diretor, “era único. Tínhamos uma equipa jovem, com grande qualidade e disponível para trabalhar de dia ou de noite.”

Muitos desses jovens de então, ainda estão a trabalhar nos Portos da Madeira. Em nome deles e da atual Administração da APRAM, recordamos e homenageamos o Eng. º Duarte Gomes e todo o seu empenho e trabalho, em prol dos Portos da Madeira.

À família e amigos, as nossas sinceras condolências.

 

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