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Nome do projeto: Oceanlit
Valor do projeto: 1 383 676,18 € (cofinanciamento 85% FEDER)
O projeto Oceanlit
O lixo marinho representa um dos maiores desafios ambientais globais, afetando todos os países, em maior ou menor grau, independentemente da origem dos resíduos. Trata-se de um problema intersectorial sem fronteiras geográficas ou políticas. A cada ano, estima-se que entre 6,4 e 8 milhões de toneladas de lixo marinho sejam descartadas nos oceanos. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o lixo marinho inclui qualquer material sólido, persistente, processado ou fabricado, que seja descartado ou abandonado na costa ou no mar. Esse lixo é composto por uma variedade de materiais, como plásticos, metais, vidro, madeira, borracha, tecidos, papel e também resíduos derivados de atividades pesqueiras, provenientes de ações humanas e sendo transportados para o ambiente marinho por rios, esgotos, escorrências ou ventos. Os plásticos representam 80% desse lixo, causando danos significativos aos ecossistemas marinhos.
A solução para o problema do lixo marinho ainda está distante, mas é urgente enfrentar os desafios necessários para erradicar esse impacto nos nossos mares e oceanos. Desta forma, e cientes da necessidade de enfrentar este problema global de forma local, foi criado o projeto OCEANLIT – Gestão de Áreas Naturais Protegidas Costeiras em Arquipélagos Oceânicos Afetados pelo Lixo Marinho, o qual foi aprovado na segunda convocatória do Programa de Cooperação Territorial INTERREG MAC 2014-2020 e cofinanciado com fundos FEDER.
O Oceanlit reúne diversas intervenientes da região da Macaronésia, incluindo entidades da Região Autónoma da Madeira como a APRAM, a ARDITI, a Direção Regional de Pescas e a Direção Regional do Ambiente e Alterações Climáticas.
Objetivos
O objetivo principal do Oceanlit é reduzir o lixo marinho através da promoção de conhecimentos, da melhoria do sistema de gestão de resíduos e da sensibilização dos utilizadores e do público em geral, favorecendo a conservação e a recuperação das áreas naturais protegidas costeiras e marinhas nos arquipélagos oceânicos, abordando esta questão na região da Macaronésia, especificamente nos arquipélagos dos Açores, Cabo Verde, Canárias e Madeira e adotando uma abordagem multidisciplinar, com a participação ativa dos envolvidos.
As principais áreas de ação incluem: i) a pesquisa e compreensão do problema e suas possíveis soluções, ii) a gestão dos resíduos no ambiente marinho e iii) a sensibilização e disseminação da problemática, assim como as ações para a sua mitigação, envolvendo profissionais das atividades costeiras e marinhas, bem como a sociedade em geral.