Aos 66 anos , o Comandante Friedhold Hoppert passou à reforma e escolheu o Porto do Funchal para se despedir do “AIDAblu”, o navio que acostou na manhã do dia 12 de dezembro, da vida do mar, da sua tripulação, mas não da Madeira, uma ilha que adora e onde espera voltar brevemente, com a esposa, para fazer umas caminhadas nas levadas.
Terá como guia, o seu amigo Inácio Freitas, um grande entusiasta dos navios da AIDA cruises que na tarde desse dia 12, lhe preparou uma surpresa. Quando o Comandante saiu do navio, em pleno cais, junto ao portaló, foi homenageado pela sua tripulação, pelo próprio Inácio, pela APRAM e pela AP, num misto de abraços, emoção, presentes, tudo ao som da música da Banda Municipal do Funchal.                                               
Inácio quis assim, homenagear um amigo, mas também o comandante mais antigo da AIDA Cruises que ajudou a criar esta companhia há 21 anos e dirigiu o seu primeiro navio para fora do estaleiro.
Antes da AIDA, comandou navios de carga e entre 1984-1987 doutorou-se em Ciências Marítimas. O seu trabalho cientifico intitulou-se “Modelos matemáticos para a determinação da linha de localização”. Por isso, o site da companhia apresenta-o como Dr. Friedhold Hoppert.
Há muitos anos que o Comandante Friedhold Hoppert vem à Madeira. Diz que “é sempre muito bom chegar aqui! A paisagem, a diversidade de ofertas turísticas e a segurança tornam este destino único e são razões mais que suficientes para que a AIDA Cruises continue a apostar nesta rota.”
Inácio Freitas acha mesmo que foi ele quem influenciou a Companhia para a inclusão frequente desta rota nos percursos dos navios da AIDA. E de facto, a Madeira continua a ser um dos destinos preferidos desta companhia que no próximo ano deverá fazer 66 escalas no Porto do Funchal.
Na sua primeira noite como reformado, Friedhold Hoppert escolheu ficar num hotel do centro da cidade para poder percorrê-la a pé. No dia seguinte, partiu para a Alemanha, para a cidade onde vive há alguns anos, Schleiz, no estado da Turingia.

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